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Zé Guela lança o álbum de 2001 “Dama, Virgem, Pura” pela primeira vez nos apps de música

O cantor e compositor mineiro Zé Guela comemora nesta sexta-feira (04) o relançamento do seu segundo álbum, originalmente gravado e lançado em 2001, “Dama, Virgem, Pura”. O trabalho está disponível pela primeira vez em todas as plataformas digitais pelo selo musical Marã Música. 

“Dama, Virgem, Pura” foi gravado ao vivo, mas sem platéia, no Teatro da antiga EFOA (Escola de Farmácia e Odontologia) da cidade de Alfenas – MG. Ele veio na sequência do álbum de estreia de Zé Guela, “No Style” (de 1999, que recentemente também foi lançado pela primeira vez nos apps de música pela Marã) e veio para consolidar a vertente mais irreverente do artista “Zé Guela”. “Todas as canções de ‘Dama, Virgem, Pura’ vão pelo caminho do rock e do humor, com exceção da última, ‘A face oculta do sucesso’, que é uma reflexão sobre o processo de envelhecimento durante a caminhada artística”, explica o artista.

Ouça o álbum “Dama, Virgem, Pura”

O álbum, que segue a linha do Rock Brasil feito na transição dos anos 90 para os anos 2000, não deixa de ser uma deliciosa viagem no tempo, com canções com refrão “chiclete”, muitas guitarras e “grooves” marcantes. “Varamos a madrugada no processo de gravação e foi uma experiência incrível”, relembra Zé Guela. “Já estávamos bem ensaiados, mas foi a primeira vez que fizemos uma gravação ao vivo”. 

Trazendo 10 faixas autorais, a temática do disco é inusitada. “Ele é sobre as inúmeras traições de uma antiga namorada que tive na adolescência e que me traiu com diversos amigos e desconhecidos”, lamenta o artista. “O título da canção ‘Dama, Virgem, Pura’, e outras do disco como ‘Zé Feliz’, ‘Jesus te Ama, mas eu te acho uma Crêuza’, relatam com ironia esses episódios que vivi e a falsidade dessa garota que tinha a ousadia de tentar desmentir todas as suas traições. As nossas discussões eram constantes e todos os fatos foram confirmados com o tempo”, explica o artista, que transformou o sofrimento em arte e “exorcizou” o ocorrido com música.

Buscando fazer uma reflexão sobre os amores e traições da juventude, “Dama, Virgem, Pura” chega agora para toda uma nova geração pela primeira vez. Originalmente apenas lançado em CD em 2001, ele agora poderá ser ouvido por milhões de novas pessoas em 2023 através dos apps de música. “Minhas expectativas estão ótimas! É um excelente presente de 22 anos de lançamento, ver essas músicas chegando em novos ouvintes através das plataformas digitais pela primeira vez”, finaliza Zé Guela.

TRACKLIST “DAMA, VIRGEM, PURA”

1 – Dama, Virgem, Pura

2 – Não Quero Escutar II (Acústico)

3 – Tão Bom

4 – Toda superfície 

5 – Zé Feliz

6 – Não quero escutar

7 – Jesus te ama mas eu te acho uma Crêuza 

8 – Abra-te

9- Face oculta do sucesso

10- Negócio é “rock and roll” meu bem

Sobre Zé Guela: 

O cantor e compositor é um dos nomes de destaque da cena da música brasileira e carrega uma grande trajetória de 10 anos de carreira e estrada. Mineiro, da cidade de Alfenas, Sul de Minas Gerais, começou na música cedo, aos 14 anos de idade, onde acompanhava como tecladista os pais Beth e Miguel, músicos profissionais das noites da cidade em que morava.

Há 23 anos atrás foi quando iniciou oficialmente sua carreira profissional, lançando seu primeiro álbum autoral “No Style”, com o pseudônimo artístico antigo, “Zé Guela”. Deste trabalho saíram diversos hits independentes do cantor e que tocaram muito nas rádios de Minas Gerais, como: “Os Playboy”,  “Meu Negócio é Rock and Roll meu bem”, “Zé Feliz”, “Jesus te ama, mas eu te acho uma Crêuza”. O álbum também foi pirateado e rodou todo o Brasil. 

Como “Zé Guela”, Lorenzo também gravou os álbuns “Dama, virgem e Pura” (2001) e “Casa de boneca” (2007). Após a mudança feita ano passado de Zé Guela para Lorenzo, inicia-se um novo momento na carreira do cantor.

Quanto às suas referências artísticas, ele conta: “Minhas influências passam pelo Clube da Esquina (Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes), pelo Pop Inglês (Coldplay, U2, Oasis), pelo Rock Nacional (Titãs, Paralamas, Legião), pelo Cinema Novo, pela literatura Beat e pela poesia do Paulo Leminski”. 

Com o alter-ego Lorenzo, lançou em 2021 o álbum “Vem me Encontrar No Pôr do Sol”, disco espírita onde todas as canções foram compostas em homenagem ao falecido pai do cantor, Miguel Lorenzo. As canções foram feitas após o seu desencarne e gravadas no formato piano e voz.

Em 2022, o artista lançou, também como Lorenzo, o álbum “Abrace a Lua Cheia”, pela Marã Música.

Sobre Marã Música:

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

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Escrito por Higor Garcia