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Mais do que uma paixão, o esporte também é gestão

Por Paulo Pimentel

O esporte faz parte da cultura brasileira. Seja qual for a modalidade, tem para todos os gostos, afinal, o Brasil é considerado o berço de algumas modalidades. Mas, mais do que preparar belíssimas partidas para os torcedores, é necessário nos atentarmos à importância das jogadas que devem acontecer fora dos holofotes, que envolvem a adoção de práticas e modelos gerenciais visando manter as operações do time em forma.

Frequentemente somos impactados com notícias e escândalos no mundo do esporte, que vão desde roubos até o acúmulo de dívidas em valores inimagináveis. Isso porque, ainda temos, em pleno 2022, responsáveis pelos clubes, associações e entidades, que mantêm vivo o pensamento de que o esporte se trata apenas de uma paixão, e não de uma organização que precisa gerar e administrar seus lucros.

Desta forma, precisamos enfatizar que mais do que um traço cultural, os clubes esportivos também são negócios. E assim como toda organização, precisam sempre buscar estabelecer uma gestão eficiente para que seja garantida maior visibilidade e transparência das operações que envolvem principalmente as questões contratuais, desde os jogadores até patrocínios.

Nesse aspecto, podemos citar como exemplo outras nações que já colocam essa ideia em prática e, a Europa serve como uma grande referência nesse quesito. De acordo com estudo realizado pela consultoria Ernst & Young, 96% das 202 equipes da primeira e segunda divisões das ligas da Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália operam no formato empresarial privado.

Levando em conta os principais desafios que envolvem todo o processo gerencial dos clubes esportivos no Brasil, podemos elencar os impactos que a falta de um modelo de gestão implica em resultados mais assertivos. Sendo que, esses indicativos são refletidos diretamente na ausência do controle de registros e dados, resultando no não cumprimento das obrigatoriedades previstas em lei.

Embora possamos ver os indícios de uma certa adesão de sistemas de gestão por parte dos clubes, bem como o surgimento da Lei da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), que auxilia no pagamento das obrigações do clube a credores através da recuperação judicial ou extrajudicial, além de negociações coletivas — ainda assim, temos um longo caminho no processo de conscientização de quais são os benefícios em aderir práticas gerenciais eficazes.

É importante frisar que a partir do momento que uma sociedade esportiva adere um novo formato gerencial ocorre, simultaneamente, a valorização da marca, além de ser proporcionada uma visão macro de todas as áreas, gerando um maior controle de gastos, despesas e contratos. Certamente, apontar todos esses benefícios brilham os olhos, mas deixa o questionamento: por onde começar?

Antes de tudo, é primordial ter implícita a essência de transformar e mudar todos os padrões de gestão até então adotados. Por isso, contar com o apoio de uma equipe profissional que detenha total conhecimento em fazer esse gerenciamento, aliado ao uso de ferramentas tecnológicas de gestão, se configuram como peças-chaves nessa jornada.

Em suma, investir na gestão de um clube, além de trazer melhores resultados nas questões administrativas, também expande as oportunidades de atingir novos patamares. Até porque, se tratando de uma modalidade que constantemente faz negociações em nível nacional e internacional, abre margem para consolidar investimentos ainda mais promissores, sonhando com voos cada vez mais altos.

Paulo Pimentel é executivo comercial da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

Sobre a G2:

A G2 entrega a melhor solução de gestão para empresas em crescimento em nuvem, provendo o ERP SAP Business One, totalmente em compliance com a SAP®, empresa alemã líder mundial no segmento. A companhia dispõe de ampla experiência em diversos mercados, como prestação de serviço, importação, exportação, indústria, varejo, e-commerce, telecom, energia, utilities, engenharia, comércio e outros.

Escrito por Higor Garcia