Com um milhão e meio de seguidores no Instagram, 8 livros publicados e o reconhecimento de nomes famosos como Grazi Massafera, Boca Rosa e Sabrina Sato, PsiMama tem feito diferença ativa na vida de quem a acompanha, ao abordar sobre uma relação mais leve e humana entre pais e filhos. Isso porque, segundo a psicóloga, seu trabalho apresenta muitos pontos fundamentais nesse sentido, e conta que o mais importante destes pontos: promover a não violência contra a infância.
“Eu tenho muitas mensagens na caixa de entrada, de pessoas dizendo ‘parei de bater no meu filho por causa de você, graças ao seu trabalho”, explica e complementa: “Eu até brinco que nasce uma fada toda vez que uma mãe ou um pai decidem parar de bater nos filhos, e que aí a gente já tá com uma comunidade de fadas na PsiMama, porque só assim para a gente conseguir que as pessoas enxerguem o absurdo que é a violência contra a infância ser aceita”.
Nanda Perim também fala sobre como seus projetos ajudam os pais a não criarem expectativas erradas, pois segundo ela, pedir à criança o que ela não tem para dar é o que torna a vida dos pais muito estressante e frustrante. Quando as expectativas são alinhadas à realidade da criança, tira-se o peso de achar que ela não consegue, ou não se desenvolve, ou até mesmo que não tem capacidade. E ao lidar com o pequeno, no dia a dia, sem esse peso, os cuidadores podem tratá-lo de forma mais respeitosa e afetiva. Essa relação mais leve também é possível graças à iniciativa de quebrar ciclos, que consiste em deixar para trás práticas de uma educação tradicional que foram adotadas com esses pais e pôr em ação outras mais assertivas.
A partir do trabalho da PsiMama, ela comenta que surgem muitas dúvidas, vindas dos responsáveis a respeito de como podem praticar de forma efetiva os pontos que ela apresenta. De acordo com a especialista, o que os alunos mais questionam é o porquê de não bater e não castigar, pois relacionam esses tipos de disciplina à, consequentemente, uma criança que vai ficar mimada e mal educada. Também conta sobre afirmações como “se você não controlar, a criança vai te manipular”. A psicóloga aponta os mitos nessas sentenças ao explicar que a criança ainda está em desenvolvimento e as habilidades ainda estão sendo aprendidas, isso significa que, por exemplo, o filho ainda está aprendendo a controlar os impulsos de bater e gritar, e que ainda recorre muito ao choro por ser uma forma primitiva de comunicar sofrimento e necessidade de ajuda.
Quanto à prática de bater e pôr de castigo, Nanda discorre sobre a necessidade dos pais passarem segurança para o corpo dos pequenos, no sentido de fazê-los sentirem-se protegidos e amados, tendo consciência de que esses cuidadores não irão machucá-los mesmo quando errarem. Isso pois, quanto mais segurança eles sentirem, mais leves e calmas serão as reações desse corpo e, quanto mais esse corpo se sentir ameaçado com castigos, palmadas e dor, mais explosivas e reativas as reações serão, no sentido de não serem pensadas. Segundo PsiMama, a segunda alternativa faz com que a criança passe a se comportar muito pior, a não ser que ela sinta medo de seu cuidador e não tenha certos comportamentos mais agressivos por esse sentimento, o que impossibilita que ela aprenda a se controlar. Isso também pode dificultar o processo de amadurecimento.
“E aí acaba que ela não aprende a se controlar, não aprende porque não pode, porque não conhece o seu corpo e não aprende a respeitar. Ela só teve um processo inibitório do corpo por medo, o que a gente chama de ‘shut down’, o cérebro desliga por medo. Então, não foi um aprendizado, não foi um conhecimento, não foi uma alfabetização emocional, foi apenas um travamento dos músculos, e conforme a criança vai crescendo, ela não aprende a se controlar, ela não aprende a não explodir, ela aprende só a desligar ou a reagir como uma criança, e aí a criança acaba não podendo amadurecer”, finaliza.
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